Algumas nebulosas planetárias têm duas nuvens de gás simétricas, uma de cada lado da estrela central. Por isso, assemelham-se a borboletas no céu.
As palavras nem sempre têm o significado que lhes atribuímos. Quando usamos termos como “doentio” ou “malvado” podemos estar a dar-lhes um sentido diferente do inicialmente esperado.
Tomemos como exemplo esta nova imagem de um objecto no espaço, ao qual chamamos nebulosa planetária; actualmente sabemos que nada tem a ver com planetas!
Uma nebulosa planetária é um objecto que se forma quando uma estrela como o Sol (a estrela mais próxima de nós) fica sem combustível. Quando isto acontece, a estrela começa a colapsar para o seu interior, perdendo simultaneamente as camadas mais externas de gás, que são atiradas para o espaço. O gás cria padrões de rara beleza em torno da estrela original, como podemos observar na imagem.
A parte “nebulosa” do nome faz sentido, pois provém do latim, significando nuvem. Mas porque é que chamarmos a este objecto nebulosa planetária? Essencialmente porque, quando estes objectos foram descobertos, os astrónomos os acharam semelhantes aos planetas Úrano e Neptuno quando vistos através de pequenos telescópios.
Às vezes os nomes podem ser bem traiçoeiros!
Algumas nebulosas planetárias têm duas nuvens de gás simétricas, uma de cada lado da estrela central. Por isso, assemelham-se a borboletas no céu.