Na realidade, é a gravidade que dá à supernova a sua energia. O núcleo da estrela “implode”, colapsando sobre si próprio e libertando poderosas ondas de choque, o que leva à explosão do resto da estrela.
Noite adentro, enquanto observava uma galáxia próxima, uma equipa de astrónomos profissionais teve uma surpresa - um novo objeto brilhante apareceu na galáxia! Depois de um estudo mais detalhado, perceberam que estavam a assistir à morte de uma estrela maciça, um dos eventos mais violentos de todo o Universo! Estas explosões são chamadas “supernovas”. Se observarmos com atenção a fotografia poderemos ver a supernova na parte inferior da galáxia. Apesar de parecer apenas um ponto brilhante, esta supernova tem um brilho equivalente a cinco mil milhões de sóis!
Tal como as estrelas a partir das quais evoluíram, existem diferentes tipos de supernovas. Neste caso trata-se de uma supernova a que os astrónomos chamam “Tipo Ib” (lê-se “um B”). Isto significa que, mesmo antes de explodir, esta estrela esteve sujeita a uma dieta de choque cósmica. Isto é, sopraram ventos extremamente fortes da estrela, e gradualmente levaram uma grande quantidade do gás que se encontrava perto da sua superfície, antes dela finalmente explodir.
Todos os anos os astrónomos observam dúzias de supernovas Tipo Ib em galáxias distantes, mas nunca conseguem identificar qual a estrela que explodiu. Antes de se tornarem brilhantes supernovas, as estrelas distantes ficam com um brilho tão débil que se torna muito difícil identificá-las. No entanto, neste caso os astrónomos pensam que pela primeira vez conseguiram identificar qual a estrela que criou o objeto super-brilhante que podemos ver na fotografia.
Mas afinal, como é que conseguiram? Através de muito trabalho! Examinaram centenas de fotografias antigas que mostravam a região do espaço onde a supernova foi encontrada, e procuraram uma estrela na localização exata da supernova. E conseguiram encontrar uma. Melhor ainda, era uma estrela maciça, famosa pelos seus ventos super-fortes!
Na realidade, é a gravidade que dá à supernova a sua energia. O núcleo da estrela “implode”, colapsando sobre si próprio e libertando poderosas ondas de choque, o que leva à explosão do resto da estrela.