Uma supernova normalmente expulsa material suficiente para formar completamente um Sol, ou seja 10 000 vezes mais material do que uma nova!
Em 1670, alguns dos mais importantes astrónomos observavam o céu noturno. Enquanto o faziam a partir das suas casas por todo o mundo, ficaram perplexos ao testemunharem o aparecimento de um ponto de luz brilhante numa zona onde nada existia anteriormente! Depois de estudarem a nova estrela, decidiram que se tratava de uma “nova” (por ser algo novo no céu) e designaram-na “Nova Vul”.
Uma nova é uma poderosa explosão numa estrela, que provoca instantaneamente um grande aumento de brilho. O remanescente da Nova Vul pode ser observado na imagem.
Poderá agora estar a pensar: qual será a diferença entre uma nova e uma supernova? Bom, uma nova produz-se quando uma anã branca habita o mesmo sistema que outra estrela, e as duas orbitam uma em torno da outra.
A gananciosa anã branca rouba material à sua companheira, acabando por acumular tanta matéria que já não consegue manter-se coesa. Quando chega a este ponto explode subitamente, surgindo como uma nova e projetando gás quente para o espaço. Mas, ao contrário de uma supernova, em que há destruição da estrela inicial, no caso de uma nova a estrela sobrevive à explosão.
Atualmente, trezentos anos após a aparição da Nova Vul, os astrónomos possuem uma nova pista sobre este mistério cósmico. Afinal esta antiga luz não era de todo uma supernova!
Trata-se de algo muito mais raro e brilhante, um espetacular choque entre duas estrelas! O choque estelar foi tão violento que provocou a explosão de uma estrela e a projeção do material de ambas para o espaço.
Uma supernova normalmente expulsa material suficiente para formar completamente um Sol, ou seja 10 000 vezes mais material do que uma nova!