Metamorfose estelar
20 de Março de 2020
Na vida de uma borboleta existem várias fases, em que ocorrem mudanças radicais de forma: de ovo passa a lagarta, depois a uma crisálida fechada no seu casulo, e por fim transforma-se numa bonita borboleta adulta.
Astrónom@s também observam a beleza da metamorfose, mas na escala mais gigantesca que se pode imaginar. A imagem de hoje captura o preciso momento em que uma velha estrela começa a fazer mudanças naquilo que a rodeia.
Na fase final das suas vidas, as estrelas como o nosso Sol aumentam de tamanho e transformam-se em gigantes vermelhas. Depois, num último suspiro, expulsam para longe as suas camadas de gás mais externas. Este gás afasta-se pelo espaço e forma nuvens de beleza estonteante, a que chamamos nebulosas planetárias. Estas nebulosas adotam uma forma que resulta da própria estrela e do ambiente que as rodeia, onde podem existir planetas ou mesmo outras estrelas em órbita.
A estrela da imagem está a enviar para o espaço jatos de gás a alta velocidade, que colidem com a poeira e gás circundantes, o que dá origem a esta espetacular paisagem cósmica.
Tal e qual como as borboletas, as nebulosas planetárias podem ter inúmeras formas, e cores de grande beleza. Algumas são esféricas, mas outras possuem estruturas mais complicadas, onde se incluem formas de ampulheta ou (muito adequadamente) borboletas!
Facto curioso
As nebulosas planetárias não têm nada a ver com planetas – portanto, de onde veio esse nome? A palavra “nebulosa” quer dizer “nuvem” numa velha língua, o latim. Mas quando estes objetos foram descobertos, @s astrónom@s acharam-nos parecidos com os planetas Úrano e Neptuno, quando vistos ao telescópio. E, às vezes, os nomes acabam por ficar colados às coisas…
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ALMA
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