Aprendendo com as estrelas: reciclagem cósmica
4 de Setembro de 2015
Se atirar uma garrafa de plástico para o lixo, essa garrafa acabará num aterro, ou flutuará no oceano durante centenas de anos. Ninguém sabe como será a Terra daqui a todo esse tempo. Mas sabemos que aquela garrafa de plástico continuará a ser uma garrafa de plástico!
Como podemos impedir que isto aconteça? Podemos seguir o exemplo do Universo, e reciclar! Muito no início, antes da existência do Sol, da Terra e do resto do Sistema Solar, as primeiras estrelas começaram a queimar hidrogénio e a criar hélio. Depois queimaram hélio para criar carbono, oxigénio e outros elementos químicos.
Tal como os seres humanos, as estrelas nascem, vivem e por fim morrem. Quando morrem de forma dramática, em explosões de supernova, ou perdendo o controlo das suas camadas exteriores, os elementos químicos recém gerados nos seus ventres são lançados para o espaço.
A foto em cima mostra uma região gigantesca do espaço, designada por nebulosa. Durante milhões de anos nasceram estrelas novas a partir do gás desta nebulosa. E durante milhões de anos estas estrelas morreram e devolveram o gás à nebulosa, de forma a que o ciclo recomeçasse.
Sem esta reciclagem cósmica, o Sol e os planetas do nosso Sistema Solar não existiriam. Reciclar teve um papel importante, ajudando a que a vida despontasse na Terra. Se queremos que a vida continue a florescer no nosso planeta, temos de fazer com que a reciclagem tenha um papel importante no nosso quotidiano.
This Space Scoop is based on a Press Release from
ESO
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