Apesar de lhes chamarmos anãs brancas, estas estrelas podem também ser vermelhas, cor de laranja ou até mesmo azuis!
Se é um fã de ficção científica, certamente já viu algumas coisas bem loucas, como as viagens no tempo e a destruição de planetas inteiros! No Star Trek vimos a destruição de Vulcano - o planeta de Spock; e em Star Wars vimos o planeta da princesa Leia, Alderaan, a ser pulverizado em mil pedaços.
Mas a destruição dos planetas acontece realmente no Universo, ou é apenas ficção científica? Os astrónomos descobriram recentemente evidências da destruição de um planeta na nossa galáxia. Para tornar as coisas mais assustadoras, tudo indica que foi destruído por uma estrela que no seu passado era semelhante ao nosso Sol!
Quando uma estrela como o nosso Sol esgota o seu combustível, as suas camadas exteriores afastam-se para o espaço, restando apenas a parte central. No caso desta estrela, e do Sol, trata-se de uma bola do tamanho da Terra que é quente, densa e brilhante. Designa-se então por anã branca.
Foi uma estrela, uma anã branca como esta, no interior de um enxame de estrelas como o da imagem, que destruiu o planeta. Mas como poderia uma estrela tão diminuta ser responsável por um ato tão violento? A resposta é a gravidade.
A gravidade à superfície de uma anã branca é 10 000 vezes maior do que à superfície do Sol. Terá havido uma altura em que o planeta se aproximou demasiado da estrela, tendo sido destruído. Algumas partes do planeta terão mesmo sido devoradas pela anã branca.
Apesar de lhes chamarmos anãs brancas, estas estrelas podem também ser vermelhas, cor de laranja ou até mesmo azuis!