Numa única imagem de uma pequena área do céu noturno, o Hubble fotografou milhares de galáxias! Pode ver a foto aqui. Uma forma de nos lembrar quão vasto e gigantesco é o Universo.
O que vê quando olha para esta imagem? Se a sua resposta é 'uma galáxia', ou, melhor ainda, 'uma galáxia em espiral', está certo! Mas acredita que não apenas uma, mas duas vezes, esta galáxia foi incorretamente classificada por astrónomos profissionais? Quando pela primeira vez foi observada, em 1780, por Pierre Méchain, este pensou tratar-se de uma nebulosa (nuvem de gás brilhante e poeira). Depois, alguns anos mais tarde, Charles Messier chamou-lhe 'enxame de estrelas', o que consiste num grupo de alguns milhares ou milhões de estrelas ligadas entre si pela força da gravidade (muito menos estrelas do que numa galáxia). Não se preocupe, Charles, só errou por uns 100 milhares de milhões de estrelas!
Mas antes de julgarmos Pierre e Charles muito duramente, devemos lembrar-nos de que, em 1700, os telescópios eram uma invenção bastante recente. Comparar a qualidade dos primeiros telescópios com o telescópio espacial Hubble é como comparar um carrinho de brincar com um Ferrari. Acredita que foi há menos de 100 anos atrás que descobrimos a existência de outras galáxias além da nossa no Universo? Nos dias de hoje, sabemos que o Universo contém centenas de milhares de milhões de galáxias repletas de estrelas.
Estas galáxias são de diferentes tipos, tamanhos e formas. Esta imagem não mostra apenas uma galáxia em forma de espiral, já que ela é também um bom exemplo de uma 'galáxia Seyfert'. Este é um tipo extremamente energético de galáxia, que está cheia de gás quente e brilhante, ejetando do seu núcleo escuro quantidades enormes de intensa radiação.
Numa única imagem de uma pequena área do céu noturno, o Hubble fotografou milhares de galáxias! Pode ver a foto aqui. Uma forma de nos lembrar quão vasto e gigantesco é o Universo.